17 de dez. de 2007

A criança é uma edificação espiritual.



Eu postei um tempinho atrás, falando que as crianças são como macacos de imitação, que devemos ter cuidado com nossas atitudes, e são muito questionadoras, tagarelas. E venho reafirmar isso diariamente, pelo exemplo em casa, e também aconselhar aos pais (pois não é só papel da mãe), e porque não aos avós, aos professores, não é? Aconselhar a pensar com carinho nas perguntas, e responder com todo o cuidado, pois o primeiro ensinamento a criança vai guardar por muito tempo ou por toda a vida o que escutou, aprendeu.
Minha filha vem me questionando sobre vários aspectos do dia a dia (papai Noel, Jesus, etc), e tenho percebido o quão inteligente vem sendo suas perguntinhas, coisas até que imaginava que só fosse pensar em responder na adolescência dela.
E em seguida, a vejo demonstrando aos coleguinhas o que aprendeu, e em suas atitudes perante eles. Chega a dar orgulho.

Ela me perguntou:
- Mamãe por que papai Noel não faz a barba e não corta o cabelo?
- Eu respondi que onde ele mora é muito longe e não tem barbeiro, uma resposta a sua altura, se eu falo qualquer besteira, no dia que ela foi tirar foto com ele, tenho certeza que ela iria falar pra ele, ou pra qualquer outra pessoa, e íamos passar vergonha.

E ontem ela viu um desenho lindo da história de Jesus, e ela veio me contar que Jesus havia morrido, super assustada, pra vocês verem como ela tem presente Jesus na vida dela.
Daí eu expliquei, que sim, que ele foi morar no céu, pois ele só veio pra nos ajudar, mas que é só pensar nele, que ele de lá vai continuar nos ajudando, que isso aconteceu há 2007 anos, em Jerusalém, não foi no Brasil, e fui contando tudo que sabia que ela poderia captar com apenas 4 anos.
Adoro esse papel de mãe.

Abaixo tenho um trecho de educação espírita, que já não me lembro de onde havia retirado, não sei em qual livro ou site, me perdoem o autor do mesmo, mas quero compartilhar com vocês.


“A criança é uma edificação espiritual dos responsáveis por ela. Cada pequenino, conquanto seja, via de regra, um espírito adulto, traz o cérebro extremamente sensível pelo fato de estar reiniciando o trabalho da reencarnação, tornando-se, por isso mesmo, um observador rigorista de tudo o que você fala ou faz. A mente infantil dar-nos-á de volta, no futuro, tudo aquilo que lhe dermos agora. Toda criança é um mundo espiritual em construção ou reconstrução. Se você encontra algum pirralho de maneiras desabridas ou de formação inconveniente, não estabeleça censura, reconhecendo que o serviço de reeducação dele, na essência, pertence aos pais ou aos responsáveis e não a você. Se veio a sofrer algum prejuízo em casa, por depredações de pequeninos travessos, esqueça isso, refletindo no amor e na consideração que você deve aos adultos que respondem por eles.”

É, sempre teremos alguma coisa a aprender e como é lindo o ensinamento da doutrina espírita. E como é bom também podermos passar isso pros nossos filhos, para colhermos no futuro tudo que estamos plantando e semeando.

7 de dez. de 2007

5 de dez. de 2007

F E L I Z N A T A L !



É, mais um ano que está terminando, e o Natal que já está chegando.
Fico vendo a correria para as compras, no mercado, no shopping, etc.
Vejo muitos bonecos de papai Noel à venda, mas peraí. E o principal dessa história toda, cadê? Será que alguém se lembra, ou se lembrará no dia 25?

Jesus se humanizou, se tornou criança pequena,
humilde, para aproximar-se de maneira mais sublime de suas criaturas;
se tornou criança para encontrar acolhida em meio ao seu povo.
Comer é bom, cantar é bom, dar e receber presentes é bom... mas Jesus é o único Caminho que conduz ao Pai a oração é a única coisa que nos aproxima e nos torna acessíveis a Deus.
Natal é festa da simplicidade. Das crianças, dos Anjos, dos velhos... é festa de todos os homens! Tudo o que Jesus fez na terra, foi para nos dar o exemplo. Se nasceu numa mangedoura, foi para nos ensinar que a simplicidade faz parte do nosso caminho; se recebeu ouro, foi para que saibamos que existem tesouros valiosos que nos pertencem de direito: a amizade e o amor;
Se recebeu incenso e mirra foi para nos mostrar que a vida também tem seu perfume, mesmo quando estamos fechados a tudo ao nosso redor. Se Deus nos permite festejar o aniversário de Cristo, isso também é por nós, não por Ele, pois é o período onde as pessoas se esquecem um pouquinho de si mesmas para pensarem nos outros.
O tempo de natal, é um tempo em que as pessoas se sensibilizam, se alegram, se tornam abertas à comunhão, ao amor, ao perdão.
É também um tempo em que as pessoas se entristecem, pois pensam em seus sonhos, em sua realidade, em sua vida, em sua falta de esperança e se apercebem de sua solidão, de sua pobreza...
Ao mesmo tempo, é um tempo em que Deus nos convida a buscar um lugar, a lutar por acolhida, como Maria e José que bateram de porta em porta.
É, também, um tempo de oferecer hospitalidade.
Hospitalidade para acolher outras pessoas em nossa comunidade, em nossa casa;
e hospitalidade para acolher em nossa vida novos valores, novos pensamentos, novos referenciais;
é tempo de acolher Deus, tempo de acolher a paz, tempo de anular a violência em nós e em nossa casa, tempo de anular o medo e o rancor.
É um tempo especial para pensar sobre o sentido da nossa vida, da nossa fé,
da nossa esperança.
Neste tempo esperamos renovação na nossa vida pessoal, familiar, social, econômica... porque acreditamos no poder e na promessa de Deus quando enviou seu filho ao mundo.
É um tempo em que muitas luzes são acesas nas casas e nas ruas das cidades,
revelando o grande desejo humano de luz sobre toda a vida,
e acendendo a sensibilidade humana e o desejo de que esta luz se transforme em vida abundante, desejo de que esta luz se torne concreta na vida cotidiana.

Então, amigos, não nos esqueçamos dessas palavras, de Jesus, o personagem principal dessa história, para podermos passar para nossos filhos, não essa correria de compras, de matérias, mas a verdadeira importância de se comemorar o natal.

Em negrito, são partes de 2 histórias que misturei, troquei os lugares, os quais recebi por e-mail um tempo atrás, de 2 autores: Sérgio S. Oliveira e Anete Poese.