18 de out. de 2007

Quando e como ingressei para o espiritismo


No início de 96, quando já tinha terminado a Faculdade, ouvi uma amiga da época falar, eu sou Kardecista, pensei, que religião será essa e como deve ser? mas nada perguntei. Depois essa mesma amiga estava lendo um livro e disse que falava sobre várias reencanações de uma determinada pessoa, achei fascinante. Mas, passou.
Nesse mesmo ano, comecei a trabalhar, onde tinha um colega espírita, mas que nunca me convidou para conhecer o Centro que ele freqüentava, e no outro ano entrou uma outra colega, que insistiu com ele para conhecer e passou a freqüentá-lo.
Eu sempre questionei as religiões, já freqüentei 3 outros tipos, mas nada me completava, sempre faltava uma resposta pras minhas dúvidas.
No início de 98 tive alguns probleminhas no meu trabalho de relacionamento (fofocas, calúnias), terrível, pensei que fosse ficar louca, mas como foi bom pro meu amadurecimento, pra minha evolução (pequena ainda, pois temos um longo percurso).
A partir disso, essa minha colega de trabalho que tava começando no espiritismo e tava toda empolgada, me levou pra conhecer o Centro Espírita Humildade e Amor - em Irajá. Também fiquei muito empolgada, fascinada. Obtive muitas respostas, pois o espiritismo não é só religião, é também filosofia.
E como acalmou meu coração, como mudei meu modo de pensar sobre as pessoas, sobre o perdão, que devemos nos melhorar primeiro, para com o exemplo, as pessoas nos respeitarem. E foi o que aconteceu, passado um ano, de muitos estudos (comecei lendo os 5 livros de Patrícia – Violetas na Janela; A Casa do Escritor; Vivendo no mundo dos Espíritos e o Vôo da Gaivota), de muitas transformações íntimas, os meus colegas melhoraram comigo, me elogiaram, todos sentiram minha transformação e o clima de trabalho ficou ótimo.
Só parei um período de freqüentar o Centro, por motivos perdoáveis, fiquei grávida em 2002, e depois dos 6 meses com barrigão não agüentava mais, e já não morava tão perto. E agora, em 2007, estou retornando com a minha espiritinha Juju, a levo todo sábado na “escolinha de Jesus”, para evangelização infantil. E faço o Evangelho no Lar, que também tem me dado muitos benefícios.
Já apresentei e levei muitos parentes para tratamentos e para assistir palestras, todos amaram.
E sempre repito o que Jesus falava: “Se não melhorarmos pelo Amor, melhoraremos pela Dor”

JUJU MOLECA(isso aconteceu há uns 2 anos)




Minha filha Juliana tem me realizado, até além das minhas expectativas.
Em um dia de praia, vi aquele aviãozinho, estilo pipa, e como havia prometido, comprei. Meu marido diz que meus olhos chegam a brilhar de emoção em vê-la como uma molequinha igual eu fui, de soltar pipa, jogar bola de gude, etc. Acho que criança precisa disso, de toda e qualquer classe social, ser verdadeiramente criança.
E a juju não decepciona, tinham que ver ela mexendo a mãozinha, parece que nasce sabendo, não lembro dela ter visto ninguém soltar pipa pra poder fazer certinho.