26 de abr. de 2008

Que correria é essa?

É, nós mulheres somos mesmo guerreiras, e porque não dizer, nós cariocas, nós brasileiros, enfim, somos todos guerreiros das nossas lutas diárias, com exceção dos que vivem à margem da vida, dos que se dizem excluídos socialmente, mas que na verdade não correm atrás, mas pra esses não daremos ibope, e sim pra nós que trabalhamos e ainda estudamos, cuidamos da casa, dos filhos, do lazer dos filhos, do marido ou esposa, que enfrentamos engarrafamentos, público mau-humorado, ufa! é muita coisa em apenas 24 horas. Aí, dá aquela enxaqueca, tpm, difícil sentar pra ler um jornal, relaxar.
Depois que passa uma determinada fase da vida, é uma luta só, acabou tempo pra curtir fossa, tempo pra ir a um cineminha, sair com os amigos. Mas difícil alguém também largar tudo e querer voltar como era antes, porque isso se chama responsabilidade, pô, sem a ju(minha filhinha)não vivo mais não, ela é o meu gás pra viver, pra correr mais atrás das coisas, de querer aprender mais e mais e vamos em frente. Vamos porque o tempo que passou não volta mais, e devemos aproveitar o máximo as oportunidades que tivermos de progredir, e curtirmos também. Quem já não ouviu alguém falar, nossa ontem mesmo minha filha ou filho tava com 5 anos, hoje já é um rapaz ou uma moça, e eu nem curti direito ele ou ela? Não só isso, mas aproveitarmos também cada fase de nossas vidas que passam: a infância, a adolescência, a fase dos 30, dos 40, tudo é importante, mas cada fase é diferente da outra e ...........passa. Então, ao invés de reclamarmos de tudo, vamos ver o lado positivo, o lado gostoso da correria: ai, tenho que levar o filho na escola. Poxa, que bom, que gostoso fazer isso. Ai, tenho que trabalhar de dia e estudar de noite, que bom, quantos não queriam um emprego e também uma oportunidade de estudar? Sabiam que somente aproximadamente 3% dos brasileiros chegam às universidades? Então. Não devemos reclamar, eu sei que estou incluída um pouco nesse perfil, a tpm ainda é um problema pra mim, muda minhas características, sei que vou superar, mas amo levar minha filha na escola, amo o meu trabalho, a pós-graduação que faço, meu lar, minha rotina, as oportunidades que aparecem de às vezes ir viajar, de poder levar minha filha pra um teatrinho, um clube, de sentar no chão pra jogar jogo da memória, não ter tempo pra tudo que gostaria de fazer pra mim no momento, porque tenho outras também legais, mas que farei aos pouquinhos, como por exemplo, fazer hidratação no cabelo na hora do almoço durante a semana. Ruim seria se estivéssemos numa cama doentes, sem poder fazer é nada, ish, peguei pesado, vou parando por aqui, pois, minha filha já está me chamando pra dormir com ela. É isso aí......