12 de jul. de 2008

Meu nome é Rádio


Mais um filme interessantíssimo e de muita aprendizagem, emocionante inclusive.
Fala de pessoas especiais. Minha filha já sabe identificar as pessoas/crianças especiais.
_ Mas mãe eu não sou especial?
Aí complicou a pergunta. Claro que é, né?
A Juliana é tão especial que consegue ter atitudes mais do que especiais. Ela falou que ela gostaria de ter um irmãozinho especial assim. Claro que poderíamos. Iríamos amá-lo muito se Deus assim permitisse que fosse. Às vezes tenho essa mesma vontade, mas o propósito vem de Deus. “A cada um segundo a sua obra”.
Tem um momento do filme que diz que a última coisa que devemos é ter pena deles.
Outro momento diz que nós é que aprendemos com eles e muito.(com certeza)
E mais um momento e emocionante diz da necessidade de estabelecermos prioridades na vida e de percebermos que aqueles que nos cercam, principalmente a nossa família, devem vir em primeiro lugar, antes da busca pelo sucesso, pelo poder; a nossa dedicação primeira deve ser o SER e não o TER, pode-se concluir que vale a pena se dedicar a quem amamos.
Este filme faz-nos refletir sobre a necessidade do ser humano de viver em sociedade, de ter amizades e oportunidade de se desenvolver na convivência com seus semelhantes apesar das diferenças, dificuldades e deficiências que todos temos. Mostra-nos também que através da compreensão, da ajuda, da amizade incondicional e da aceitação as pessoas podem se tornar melhores e serão plenamente capazes de se desenvolverem.
Na escola da Juliana tem vários casos de crianças especiais assim, graças a Deus.

2 comentários:

Aline Silva Dexheimer disse...

Olá querida...
Está muito lindo o novo blog...
Estive um pouco ausente...mas estou voltando...
Beijos paa vocês...Aline

Simone disse...

Oi Si, acabei chegando aqui através do blog da Aline. Seu blog é muito gracioso, e sua Juju fosíssima!!Sabe que esse filme faz a gente pensar bastante, principalmente que tem criança com dificuldades, como eu. No filme não fala exatamente, mas pelo comportamento do rapaz e pelo que a mãe dele diz: "os médicos nunca disseram exatamente o que ele tem", dá sinais de que ele é autista, ou pelo menos está dentro do espectro (acho esse termo meio fantasmagórico hehe)o que me deixa com coração na mão é a cena quando os jogadores prendem e amordaçam ele, é assustador. Outro dia vi um documentário na HBO chamado: autismo o musical, nele um dos meninos(que fala)diz o seguinte: "mãe! vc sabe que as crianças crescem e fica cada vez mais cruéis!" isso acaba comigo quando fico pensando no futuro d meu Gábi, por isso acho muito bacana que vc esteja orientando a Juju, proporcionando momentos de interação com crianças com dificuldades e vivenciando que, todas são, antes de mais nada apenas crianças! beijos com carinho
ah! seu livro foi hoje!